
Desculpem, mas não resisti. Lembro-me de ver esta fotografia há bons anos, incrédulo como ainda hoje. O José Cid, por mais que nos custe, é um nome incontornável da música portuguesa. Antes de se entregar a um percurso meloso-deprimente e cómico-falido, o mesmo Cid foi responsável por um trabalho inscrito mundialmente na história do rock progressivo. Uma breve busca na internet com o seu nome mostra-nos o
blog do dedicado clube de fãs que lhe defende nome e obra e onde se recupera uma entrevista (com o Mestre, como dizem) onde declara - mais nu da cabeça do que do corpinho nesta fotografia -, que:
«Eu não percebo como é que eu tenho dezenas de milhar de sites na Internet a falar da minha obra de rock progressivo e rock sinfónico e quando vêm os Stones cantar a Coimbra não sou eu que estou lá a abrir o concerto. Eu gosto imenso dos Xutos & Pontapés mas os Xutos não são da geração dos Stones. A geração dos Stones sou eu. Como é que eu e o Quarteto 1111 não abrimos os Stones?»...
Vá-se lá saber porquê...
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